Após dois anos de forte crescimento impulsionado pelo efeito do Covid 19, em 2021, apesar do crescimento nominal, o faturamento descontando a inflação ficou próximo ao ano anterior, devido o grande aumento de preço dos produtos), o setor retrai nos anos de 2022 e 2023.
Segundo estimativas do FGV-IBRE em parceria com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), o faturamento de 2023 foi
de R$ 222,8 bilhões, com queda de 2,8% no ano. Em 2022, o setor de varejo de material de construção atingiu a marca dos R$ 229,2 bilhões.
“Para 2024 a estimativa da FGV IBRE é de um aumento de 1,5% no faturamento do varejo de material de construção, considerando as expectativas de alta de 1,7% no PIB de acordo com o Banco Central”, pontua Cássio Tucunduva, presidente da Anamaco.
Alguns fatores que contribuíram para esse resultado são: um refreamento das reformas das famílias, após o boom de 2020 e 2021, o reaquecimento de outros setores que sofreram mais com o fechamento das atividades em 2020 e o alto endividamento das famílias.
Crédito da matéria: ANAMACO